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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Acessibilidade, onde?

A ASDF vem tentando sensibilizar as autoridades do nosso município há 3 anos, a partir da semana que vem, vamos postar neste blog matérias mostrando através de imagens e depoimentos a nossa realidade dos prédios governamentais e não governamentais.

É preciso lutar por nossos direitos.


24 de abril 2009, ele nem olhou quando passamos.

Um dia, um deles vai dar valor a esta luta justa, não é favor, é nosso Direito.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mais duas pessoas PNE são beneficiadas pela ASDF

A ASDF mesmo sem apoio governamental realizou neste final de semana a doação de mais duas cadeiras de rodas e nos comovemos com a história de Dona Francisca das Chagas que carregava sua filha de 12 anos, Portadora de Necessidades Especiais nas costas ao posto de saúde e ao INSS por falta de cadeira de roda, a ASDF, sabe que doar cadeira de rodas não é suficiente, é preciso reparar as falhas arquitetônicas e urbanistas para que estas pessoas, PNE possam caminhar com segurança e autonomia.

E como uma de nossas metas é a Acessibilidade, pois sem ela não podemos fazer inclusão social, encaminhamos em 2008 à Promotoria de Justiça o Relatório do Projeto “Acessibilidade Para Todos” que infelizmente não tivemos sucesso, principalmente nos órgão governamentais, O Presidente da ASDF Allex Bispo esta Programando viajar até Rio Branco onde estará levando copia do referido Relatório à Procuradoria Ministerial do Estado do Acre.


Elissandra bandeira, secretaria da ASDF preenchendo termo de doação


Francisca das Chagas, Assinando termo de doação


Maria do Socorro, Assinando termo de doação

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

DEFICIENTE FÍSICO É OBRIGADO A SER ATENDIDO NA CALÇADA DA DEFENSORIA PÚBLICA DE TARAUACÁ.

O Senhor Agean da Silva Oliveira, de 28 anos, Deficiente Físico é atendido em via publica por falta de acesso, condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, o que deveria ser uma repartição em defesa do povo na verdade vem humilhando e constrangendo Portadores de Necessidades Especiais e pessoas com modalidade reduzida, como é caso da senhora Maria do Carmo Marques Borges de 76 anos, mais conhecida como Maria do Lauriete que nos procurou e fez questão que à acompanha-se até a Defensoria Pública de Tarauacá e vicemos a dificuldade que a mesma encontra de se chegar ate a sala da defensoria publica que fica no segundo piso desse prédio.
A ASDF quer igualdade, quer uma inclusão verdadeira, voltada para a melhoria de qualidade de vida.
Isso é uma VERGONHA.

Defensoria Pública de Tarauacá





quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Brasil: 77% dos portadores de deficiência se sentem desrespeitados

Pesquisa sobre a condição de vida dos deficientes no Brasil, realizada pelo DataSenado, aponta que as pessoas com deficiência não têm seus direitos respeitados no País. Essa é a opinião de 77% dos 1.165 portadores de deficiência (759 deficientes físicos, 170 visuais e 236 auditivos) entrevistados entre 28 de outubro e 17 de novembro.

O estudo foi realizado com base no cadastro do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), com 10.273 registrados.

“As pessoas se sentem sem acesso aos serviços, desrespeitadas no seu direito de ir e vir, e o importante é que elas estão percebendo isso. O preconceito ficou tão natural, como quando um deficiente físico é carregado para entrar no ônibus que não tem elevador, que as pessoas não percebem como preconceito”, destaca a superintendente do IBDD, Teresa Costa D”Amaral.

Confira outros pontos abordados na pesquisa:

Adaptação

Os prédios públicos estão mais adaptados (18% responderam que a maioria tem acesso) que os comerciais (12% de respostas favoráveis).

Locomoção

As ruas e calçadas são o grande entrave para a locomoção dos portadores de deficiência: para 87%, nenhuma ou poucas das ruas estão adaptadas em sua cidade. Quatro em cada dez entrevistados deixaram de ir a algum lugar porque a estrutura física não estava adaptada.

Transporte público

43% dos entrevistados disseram que são atendidos por transporte público em sua cidade;

51% relataram que a principal falha do transporte público é a falta de veículos adaptados;

26% se queixaram da falta de colaboração dos funcionários;

23% reclamaram que os outros passageiros desrespeitam o assento preferencial.


Lazer

64% dos deficientes físicos e 51% dos visuais gostariam de praticar esportes, mas não podem por falta de acesso; 25% dos deficientes auditivos gostariam de ir ao teatro; e

23% dos deficientes visuais iriam ao cinema, se as salas fossem adaptadas.

Prevenção de doenças

A falta de atuação mais firme do Estado na prevenção e tratamento aos deficientes também foi um dos pontos de destaque na pesquisa: para 64% das pessoas consultadas no levantamento, a prevenção de doenças que leva a deficiências é pouco eficiente.

Discriminação

43% disseram que se sentem discriminados no ambiente de trabalho – o índice chega a 63% entre os deficientes auditivos e 44% entre os visuais.

A pesquisa foi feita pelo telefone. Deficientes auditivos responderam por e-mail, após receberem mensagem com um filme explicativo sobre o estudo, com interprete da linguagem de sinais